domingo, 31 de agosto de 2008

POSTAGEM 3

Almanaque de A a Z

...Nesta terceira e última postagem, trazemos curiosidades referentes à toda carreira de Marechal Osorio, tendo como objetivo uma finalização através dum trabalho dinâmico e descontraído, que possa interessar a você. Esperamos que aproveite pra usufruir de novas informações durante esta viajem sobre as letras do alfabeto, que lhe trarão nada além do reconhecimento do personagem retratado durante todo o nosso blog. Aproveitamos para agradecer a todos nossos visitantes, bem como ao apoio recebido pelo nossos orientadores. Obrigado!

Ana: foi o primeiro grande amor de Osorio, era filha de um grande empresário da época. Osorio era subtenente e o pai dela tentando separar os dois conseguiu manda-lo para a fronteira fazendo com que a filha se casasse com outro homem.Ela o escreveu uma carta contando os acontecimentos só que a carta demorou um mês para chegar, quando Osorio recebeu a carta ele retornou mais ela já estava casada e três meses depois ela morreu.

Bombachas: os “zuavos” eram batalhões de baianos, eles se fardavam de peças que originaram as bombachas. Em 1866, foram dissolvidos por Osorio e esse traje acabou ficando pelo Rio Grande do Sul e, por ser prático, também permaneceu no meio civil. Na Guerra da Tríplice Aliança foram usadas pelos soldados gaúchos nas cores preta e vermelha ou branca. E para completar o traje gaúcho: chapéu preto, capotão preto com forro vermelho e lenço quadriculado.

Caxias: tido como herói, o Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, é o patrono do Exército Brasileiro. Na verdade, foi o Marechal Osorio o mais popular militar até o século XX. As qualidades dos dois eram semelhantes, ambos demonstraram momentos de coragem, só que Osorio era mais acessível entre os soldados. “Era um general com penetração na tropa pelo estilo bonachão, brincalhão.”

Dom Pedro II: Marechal Osorio foi um fiel seguidor do Imperador Dom Pedro II e sempre lutou pelo bem do império, por isso conseguiu a confiança do imperador, a ponto de receber o cargo de conselheiro do mesmo. Além de receber o cargo de conselheiro ele também recebeu outros presentes de Dom Pedro II, como por exemplo, uma Pistola Tower no mesmo dia que foi promovido a Brigadeiro e uma casa que abrigou o Museu do Exército.

Erva - Mate: Osorio sempre gostou muito de tomar chimarrão. Em 1856, encarregado de encontrar matas de erva-mate, Osorio recebe o título de Herval do Imperador D. Pedro III, em reconhecimento ao grande herval que encontra na região do Alto Uruguai (divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

Folgado o alferes, não?! Aconteceu na Guerra de Humaitá...
Comercializava-se tudo nos carroções dos comerciantes que acompanhavam a tropa de Osorio, mas fiado só com o abono do seu comandante. Um alferes chamado Martinho Albano não conseguiu convencer seu comandante de subunidade a abandoná-lo. Não se fez de rogado e apresentou-se a Osorio, que sabia boa praça.
Pediu-lhe para rubricar um vale. Antes de fazê-lo, Osório perguntou-lhe se já tinha almoçado. “Não senhor; desde ontem não como.” Veio um assado com farinha, pelo ordenança de Osorio. E o Marechal: “Gosta de farinha seca?” – “Gosto de tudo, mas prefiro um pirãozinho.” Albano comeu churrasco e pirão escaldado. “Tome agora uns porongos de mate”, disse Osorio, que recebeu como resposta “Na Bahia gostamos mais de café e pão com manteiga”. Veio aquilo, ele tomou algumas xícaras e muitas fatias de pão. E então, para arrematar a comilança, o Marechal educadamente: “Fuma?” – “Sim, mas o fumo reúno é muito ordinário e não vou fumar na presença de V. Exa.”
Osorio achara inteligente e despachado o “arataca”. “Tome um charuto de sua terra e diga ao seu comandante que lhe mando rubricar seus vales e os de seus camaradas para que não tomem seu exemplo e venham até aqui.”

Guarda Nacional: foi uma instituição que durante todo seu período de existência, foi um exemplo da relação que os diversos governos brasileiros tiveram a respeito de política e de defesa terrestre. Para que o comando dessa instituição não caísse em mãos indesejadas, Osorio prestou serviços importantíssimos, investigando o Rio Uruguai e a preparação bélica do Paraguai.
Homenagens Póstumas: são inúmeras as estátuas, pinturas, versos e textos de vários autores renomados, que continuam aumentados. Um grande número de cidades do Brasil possui logradouros com seu nome. O município onde nasceu, no Rio Grande de Sul, acabou por se chamar de Osorio. A propósito, foi promovido pela RBS um concurso aberto ao público
em 2007, ele acabou eleito o segundo personagem mais lembrado dentre notáveis gaúchos de todas as gerações.
* História em quadrinhos:

<--CLIQUE NA IMAGEM PARA TER ACESSO À HISTÓRIA EM QUADRINHOS.

Infância: Osorio cresceu na estância de seu avô. Via os adultos cuidarem do gado e da lavoura onde produziam açúcar e álcool. Ainda muito pequeno, aprendeu a montar a cavalo, estava virando um bom gaúcho. Aos catorze anos, Osorio já sabia nadar, andar de cavalo e dançar. Era sem dúvida um "guri" prodígio, pois além de ter todas essas habilidades, as excercia muito bem. Enquanto isso, o pai de Osorio já fazia previsões sobre o futuro do filho. "Ele será militar" - dizia. E quem diria que ele estava certo... Ah e como estava.

Jaguarão: em 1887, o 2° RCL sai de Bagé e vai para Jaguarão, em 1889 este recebe o nome de 2° REGIMENTO DE CAVALARIA, em 1908 passa para 12° RC, em 1919 passa para 9°RC, em 1924 passou para 3° Regimento de Cavalaria Divisionário, em 1933 o 3°RCD recebe o nome histórico de Regimento Osorio. Em 1937 recebe ordens para se deslocar para Porto Alegre, em 1946 é transformado em 18ºRC e em 1947 o mesmo entra em processo de extinção e em 1951 O 13º REGIMENTO DE CAVALARIA, sediado em Jaguarão, recebe o acervo histórico e o patrimônio do extinto 18º RC, passando a denominar-se "REGIMENTO OSORIO" .

Legião de São Paulo: a Legião de São Paulo, na qual Marechal Osorio assentou praça aos 15 anos, foi criada em 1775 com o nome de Legião de Voluntários Reais e recebeu a missão de integrar o Exército do Sul. Essa unidade do Exército participou de várias guerras como a Guerra dos Farrapos, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai, com uma estimativa total de mais de dez anos de combates em território estrangeiro, realização que poucas unidades do Exército possuem. Hoje em dia a cavalaria da antiga Legião devido a várias reorganizações do exercito é conhecida com Quinto RCMec.

Muquiranas: elas habitavam pelegos, mantas, mochilas e arreios. A insalubridade, as moscas e as muquiranas atrapalhavam a vida nos bivaques dos alagadiços na Mesopotâmia Argentina e em torno dos esteros do Paraguai. Osorio dizia que a muquirana era peça obrigatória do uniforme.

Noite de 16 de abril de 1866: foi no começo de 1866, que Osorio, junto com Tamandaré, tenta encontrar uma maneira de atravessar o Rio Paraná. Então, com a tropa brasileira, cerca de 10.000 homens, Osorio passa por um local conhecido como Passo da Pátria sendo o primeiro a pisar em solo inimigo.

Osorio - O Jogo: Ajude esse ícone brasileiro a ficar forte para assim matar seus inimigos nesse jogo INÉDITO!

ou jogue sem sair do blog, na coluna à direita --->

Instruções:Ajude Osorio a levantar peso. Obviamente ele tem que levantar até um certo ponto, para ganhar músculos, porém não se pode exagerar. Logo, levante somente até a linha verde.Boa sorte!

Princesa Isabel: ao longo de sua vida, Osorio foi agraciado com os títulos de barão do Herval (1 de maio de 1866), visconde do Herval (11 de abril de 1868) e de marquês do Herval (29 de dezembro de 1869). E em 11 de janeiro de 1877, Osorio foi escolhido pela Princesa Isabel para ser Senador do Império pela Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

Quadros:


Título da Obra: Batalha do Avaí.
Descrição: O 2º Regimento de Cavalaria, comandado pelo General Osorio, ataca tropas inimigas durante a Guerra da Tríplice Aliança. A batalha fez parte da campanha conhecida como Dezembrada.
Autor: Coronel Pedro Paulo Cantalíce Estigarríbia.


Título da Obra: Osorio no Campo de Batalha.
Descrição: O General Osorio no acampamento das tropas brasileiras durante a Guerra da Tríplice Aliança.
Autor: Coronel Pedro Paulo Cantalíce Estigarríbia.


Título da Obra: Marechal Osorio.
Descrição: Pintura sobre tela a óleo retratando o então Marechal do Exército, cópia da original que foi pintada em 1905 por Pedro Américo.
Autor: L. Lanzetta.


Título da Obra: Marechal Osorio.
Descrição: Pintura sobre tela a óleo, retratando o então Marechal do Exército, feita pelo Funcionário do Ministério da Guerra, em 1966. O patrono da Cavalaria está retratado com muitas condecorações mostrando sua grandeza.
Autor: Autran.

Remuneração: consiste no “soldo”, o qual depende da patente; gratificações relativas ao posto/graduação e à função; as etapas para alimentação e o quantitativo de militar montado, relativo à quantidade que lhe cabia por dotação. Ressalta-se que, em campanha, o soldo era dobrado e, além disso, a administração superior os atrasava.

São Borja: depois de uma rápida instalação na guarnição de Jaguarão, no início do ano de 1855, Osorio era nomeado para comandar a fronteira de São Borja, onde ficou até o dia 16 de abril de 1858. Esses três anos que passou na fronteira foram muito importantes, pois ocorreram melhoramentos locais, Osorio também defendeu os interesses nacionais, entre outras coisas.

Telégrafo: contam-se casos referentes à uma linha telegráfica paraguaia ligando Passo da Pátria à Humaitá. Um deles é sobre argentinos que não sabiam o que seria uma rede telegráfica, levando um deles a comentar:
“Como son estúpidos los paraguaios; constroen alambrados muy altos...asi el gado pasa debajo...” Um alferes de Cavalaria brasileiro, também ignorando a novidade, respondeu a um furriel que lhe sugere utilizar-se daquele engenho: “Não serve para nós... só fala em guarani!”

Uniformes Coloridos: durante a Guerra do Paraguai e a partir de 1852, cada regimento da cavalaria possuía suas próprias cores. Por exemplo, o punho das túnicas (chamado de canhão) do 1° Regimento era vermelho, já o do 3° Regimento era azul. Toda a cavalaria possuía vivos brancos, golas vermelhas e calças com duas listas vermelhas, o que variava era o punho e a carcela (tira de pano vertical, com botões, no punho). De 1815 a 1865, a Cavalaria foi dispensada de usar botas.

Vileta: após combater com o maxilar quebrado e levar um tiro dum soldado paraguaio, Osorio se desloca para Vileta, de onde é levado para Assunção que logo depois é levado para o Rio Grande do Sul. Ele é recebido com homenagens do povo e do governo. No dia 5 de fevereiro de 1869 volta para a sua cidade natal, Pelotas, onde é recebido com mais homenagens.

Xadrez: com a mesma concentração, com a mesma paciência, com a mesma garra e habilidade necessária para vencer um jogo de xadrez, Marechal Osorio enfrentava seus inimigos. Foi tendo muita fé, muita concentração e, principalmente, muito estudo, que Osorio tornou-se quem tornou-se. Alguém com menos estratégia, perseverança, força de vontade e amor à pátria nunca teria realizado tanto quanto este ícone brasileiro causou. Osorio via nas guerras um jogo de xadrez, difícil, mas sempre com uma solução.

Zeferino Fagundes de Oliveira: nasceu em 26 de agosto de 1784 em Porto Alegre - RS. Casou-se com Vicência Constança de Souza em 1805. Assim, o juíz de paz teve Franscica como sua filha, mulher com quem Osorio se casou em Bagé, em 15 de outubro de 1835. Contudo, sua amada sempre foi Ana.



Fontes:
*http://www.bf2brasil.com/forum/showthread.php?t=48588
*http://www.osorio.org.br/cavalgada_rio_pardo.htm
*
http://www.eceme.ensino.eb.br/portalcgaem/docs/Mito.pdf
* General Osorio 200 anos –> Uma Trajetória Exemplar de Soldado (10 de maio de 1808 – 04 de outubro de 1879)
* Osorio -> Síntese de seu perfil histórico
Autor: J.B. Magalhães
*
www.google.com.br –> O Exército Brasileiro e a Guarda Nacional
*www.osorio.org.br/regimento_patrimonio.htm
*http://www.5rcmec.eb.mil.br/historico.htm
*
http://www.7rcmec.eb.mil.br/osorio.html
*http://www.filosofia.org.br/html/academia.htm
*http://www.lnjornal.com.br/id86.htm
* General Osorio 200 anos escrito por Luiz Fernando Vieira-Osorio (Nova Prova editora)

sábado, 2 de agosto de 2008

POSTAGEM 2


Para que ocorram batalhas, é necessário o uso de armamentos, os quais são muito importantes quanto à necessidade de eficácia durante algum combate.
Desde os primórdios eles estão presentes, quando eram feitos de pedra. Com o passar do tempo, sofreram aperfeiçoamentos. Na Idade Média, as guerras envolviam a utilização de vários tipos de armas. Entre os pessoais, podemos citar espada, elmo, armadura e escudo (principais armamentos de um guerreiro). O cavalo era o meio de transporte usado para o deslocamento durante os conflitos.
Batalhas?! Cavalo?! Cavalaria?! Marechal Osorio...

“Foram definitivas para o sucesso em várias Campanhas”

2º Ten ANDRÉA Cogan. A museóloga, que serve no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda – Regimento Osorio, dispôs-se a responder gentilmente 5 (cinco) perguntas referentes aos armamentos utilizados pelas tropas de Mal. Osório. As suas respostas, na íntegra, estão representadas abaixo.

1. Osorio Super Blog - Quais os principais armamentos utilizados por Marechal Osorio e suas tropas durante os combates?

Ten Andréa - Em primeiro lugar podemos citar como armamento que chegou ao gaúcho e ao soldado de cavalaria, a famosa “boleadeira”.Boleadeiras são artefatos usados pelos indígenas para derrubar animais, enlaçando-os nas pernas. Teriam servido também para abater aves em pleno vôo. Constam de uma tira de couro ou cipó com mais ou menos ½ metro de comprimento, no final do qual saem duas ou três outras tiras ou cipós, quase do mesmo tamanho, com uma esfera de pedra nas pontas. É arrodeado acima da cabeça e depois solto, com grande velocidade e impulso. Tornou-se acessório de soldados de cavalaria em todos os exércitos platinos, tanto dos nossos gaúchos cômodos, uruguaios, argentinos e paraguaios.Depois se tem o armamento portátil. Na Guerra da Tríplice Aliança a distribuição do armamento portátil se fez da seguinte forma:- Fuzil com baioneta para a Infantaria de Fuzileiros;- Carabina com sabre-baioneta para a Infantaria de Caçadores;- Clavina, pistola e lança para a Cavalaria- Mosquetão com sabre iatagã para os Artilheiros e Engenheiros;- Revólver para a Defesa Pessoal dos Oficiais.Já a Artilharia de Campanha era constituída por bocas de jogos de bronze do sistema La Hitte, raiadas e de ante-carga, três calibres, designados pelo peso do projétil em quilos:4,6,e 12. A munição constava de “granadas”, “schrapnéis”, “lanternetas”. O alcance era de aproximadamente 2000 metros para a boca de fogo 4, de montanhas; 3000 metros para a boca de fogo 4 de campanha e 4100 metros para a boca de fogo 12 de campanha. Com o canhão Whitworth 32 o alcance chegava a 4389 metros. Empregaram-se três espécies de tiro: o “direto” (ou de “bater”), o “mergulhante” e o “ricochete”. Além dos canhões comprados na França, na Inglaterra e Espanha. E o Arsenal de Guerra do Rio também os fabricou. Ressalto mais uma vez a lança, muito característica na história do Mal Osório. A lança aparece pela primeira vez como arma regulamentar em 1826, na Campanha da Cisplatina, mas de forma limitada, somente usada pelos mercenários alemães do Esquadrão de Lanceiros, embora a milícia do Rio Grande do Sul a empregasse há tempos. A partir de 1831, tratou-se de equipar tropas de Cavalaria Ligeira em substituição aos Dragões, equipando-as com lanças. A unidade de Cavalaria Ligeira compunha-se de um Esquadrão de Atiradores (armados com clavinas) e três de lanceiros. Nas cargas, os clavineiros usavam os sabres. As lanças milicianas gaúchas tinham cruzetas em meia-lua. As do Exército regular, modelo 1844, não tinham cruzeta.As lanças mais antigas seriam gregas, muito longas e chamadas “sarissos”. As romanas eram mais curtas e chamavam-se “soliferrea” e “pilum”. As dos gauleses, com choupa larga, chamadas “frameia”.As partes das lanças são:· “choupa” ou “ponta”;· “conto”, extremidade inferior;· “fuste” ou “haste”; e· “cruzeta” ou “meia-lua”.São “apendoadas” se levam bandeirolas ou flâmulas. Possuem “fiadores” e repousam no “cachimbo” dos estribos. Possuem também “orelhas”, “cutelos” e “ganchos”.

2. Osorio Super Blog - Estas armas foram definitivas para o alcance do sucesso ou das derrotas de suas campanhas?
Ten Andréa - Sim. Foram definitivas para o sucesso em várias Campanhas. A Cavalaria, por exemplo, armava-se de sabres curvos, clavinas e pistolas de carregar pela boca e lanças. Executava missões típicas de reconhecimento, cobertura e ataque. Quase sempre nas alas. Perseguia no aproveitamento do êxito. Como as armas de fogo disparavam um único tiro, inúteis depois disso, o regulamento determinava que a espada estivesse sempre desembainhada, suspensa ao punho pelo fiador.

3. Osorio Super Blog -
Houve necessidade de aprimoramento dos armamentos utilizados, a fim de que a atuação das tropas por ele comandadas se tornasse mais eficaz?

Ten Andréa - O aprimoramento dos armamentos se deu ao longo dos anos. Naquele período, no entanto, quando Osório, no dia 19 de maio de 1865, é confirmado comandante do Exército Imperial em Operações, iniciara os preparativos para a guerra por iniciativa própria. Começaram a chegar reforços. Até ali, o Exército Imperial dispunha em todo o Brasil de minguados dezoito mil homens. O Exército do Sul, pouco mais de um quarto desse total. Por isso, o governo mobilizou a Guarda Nacional e criou os Corpos de Voluntários da Pátria. E em curtos 10 meses o Exército Imperial passava a contar, naquelas paragens pampeanas, quase quarenta mil homens. No imenso acampamento brasileiro, as baixas sucediam-se por causa, principalmente, do tifo, da varíola e da desinteria. Mais de cinco mil soldados em alguns meses. Osorio providenciou um Hospital Militar e a convocação de mais médicos e reforçou o Batalhão de Engenheiros para o tratamento da água. Instalou ali, ainda, uma fábrica de cartuchos. Em três meses, mais de 2 milhões de cartuchos para as carabinas e fuzis do sistema Minié. A arma Minié foi o resultado de uma revolução na indústria de armamento. Pela primeira vez os princípios da produção em série e da padronização permitiram a fabricação em grandes números de uma arma de precisão confiável, capaz de ser distribuída a todos os soldados e não apenas a unidades especializadas de atiradores. Com a Minié, o início do combate de tiro, que antes era restrito a uns 200 metros, passou a ser feito em distâncias muito maiores. Assim, a alça de mira da espingarda brasileira do sistema e de fabricação belga era regulada para 825 metros e, de fato, o atirador tinha chances de atingir um alvo grande (como um batalhão em linha), a uns 500 metros de distância, sem maiores problemas. Osorio, também mandou fabricar embarcações tipo balsa-curral para transporte da cavalhada e do gado.

4. Osorio Super Blog -
Ao pesquisarmos em alguns sites, pudemos perceber que a grande maioria das armas empregadas durante este período do séc. XIX por Osorio eram importadas. É verdade?

Ten Andréa - Sim, é verdade. Os Sabres, por exemplo. O sabre é de origem oriental e diz-se que representa o crescente do Islã. Os cruzados flamengos introduziram o sabre na Europa.

5. Osorio Super Blog -
Os armamentos utilizados pelas tropas de Marechal Osorio são ainda usados pela Cavalaria dos dias atuais? Caso não sejam, por quê?
Ten Andréa- Não são mais usados. Como já é de conhecimento de todos, a Cavalaria é a arma das forças terrestres que, antigamente combatia a cavalo em ações de choque ou de reconhecimento e que, atualmente desempenha missões semelhantes, mas fazendo uso de veículos blindados. No Exército Brasileiro as unidades de cavalaria podem ser: blindadas, mecanizadas e de guardas. O nosso Regimento, por ser um regimento de Cavalaria de Guarda, não usa mais o tipo de armamento das tropas de Osorio, mas ainda mantém o famoso Sabre de Cavalaria. Em ocasiões especiais, em formaturas, em homenagens, o sabre de Cavalaria está presente. O sabre de 1831 foi finalmente substituído em 1881, sendo chamado de "modelo 1881", com a chegada aqui no Brasil do Sabre que também é conhecido como "Krupp", fabricado por Alex Coppel. Este é uma arma pesada e muito longa (105 cm, dos quais 91 de lâmina), não muito adequada à estatura do brasileiro médio do período. Apesar de tudo, o sabre teve uma longa vida no Brasil, continuando a ser usada até o início do século seguinte.
A única mudança foi na inscrição anteriormente gravada nas armas, "PII", de Pedro II, que foi substituída por uma outra, "E.U.B." – Estados Unidos do Brasil.
A espada (como chamamos até hoje) é necessária no dia-a-dia, para as cerimônias normais de uma guarnição: prestar continências, saudar a bandeira, e assim por diante. Desta forma foi adotada esta arma, bem simples e leve, para não ser incômoda, podendo ser usada presa por correias do cinto normal. Cabe ressaltar, que esta arma é definitivamente um sabre: uma lâmina ligeiramente curva, com o gume em apenas um dos lados da mesma. Apesar disso, no Exército, era conhecida como "espada", prática que continuou até os dias de hoje, gerando as citadas confusões.

Características das Armas

Boleadeira:
"Boleadeiras são artefatos usados pelos indígenas para derrubar animais, enlaçando-os nas pernas. Teriam servido também para abater aves em pleno vôo. Constam de uma tira de couro ou cipó com mais ou menos ½ metro de comprimento, no final do qual saem duas ou três outras tiras ou cipós, quase do mesmo tamanho, com uma esfera de pedra nas pontas. É arrodeado acima da cabeça e depois solto, com grande velocidade e impulso. Tornou-se acessório de soldados de cavalaria em todos os exércitos platinos, tanto dos nossos gaúchos cômodos, uruguaios, argentinos e paraguaios." (Ten Andréa).


*Pistola Minié:

Foram enviadas 5.857 pistolas Minié para a Guerra do Paraguai. Acredita-se que boa parte delas era de cano liso (não estabilizam a munição por rotação podem disparar seqüências de tiro em maiores velocidades sem sofrer danos severos).
Dados Técnicos:
- Calibre: 14,8 mm
- Comprimento: 375 mm
- Peso: 1,2 kg
- Alcance útil: 15m
- Cadência de fogo: 2 a 4 por minutos


* Pistola Enfield:
De acordo com o Ministério da Guerra, apenas 34 armas foram enviadas para o Paraguai.
Dados Técnicos:
Calibre: 14,66mm
Alcance útil: 15 m
Cadência de fogo: 2 a 4 tiros por minuto


Clavinas:

A arma tradicional dos atiradores da Cavalaria. Na guerra do Paraguai as tropas de cavalaria usaram três tipos de clavinas:

* Clavina Minié:

Arma muito pouco utilizada pelo Brasil, foi adotada em 1857 e no ano de 1868 já estava sendo substituída.
Dados técnicos:
Calibre: 14,8 mm
Comprimento: 98 cm
Peso: 3,02 kg
Raias: 4 a direita
Alça: de 0 a 250 m.
Alcance útil: 100 m
Cadência de fogo: 2 a 4 tiros por minuto


* Clavina Enfield :

Nos relatórios do Ministro de Guerra consta o envio de apenas 463 clavinas Enfield para a guerra do Paraguai.
Dados técnicos:
Calibre: 14,66 mm
Comprimento: 94 cm
Raias: 5 a direita
Alça: de 0 a 300 jardas
Alcance útil: 100 m
Cadência de fogo: 2 a 4 tiros por minuto

* Clavina Spencer:

Clavina que fez mais sucesso na guerra do Paraguai, principalmente por ser uma clavina de repetição. Com ela, a cavalaria tinha condições de derrotar um número igual, ou até maior, de infantes, armados com espingardas ou carabinas fulminantes.
Dados técnicos:
Calibre: 12,7 mm
Comprimento: 94 cm
Peso: 3,8 kg
Carregador: 7 cartuchos
Raias: 3 ou 6 a direita
Alça: de 0 a 900 jardas
Alcance útil: 300 m
Cadência de fogo: 12 a 21 tiros por minuto


* Lança Modelo 1864:

Importado da França, este foi o modelo de lança oficial no Brasil em 1872 e, provavelmente, foi utilizado na guerra do Paraguai. A sua principal característica era a haste, mais grossa em direção a extremidade inferior, de forma que o centro de gravidade da arma era mais próximo da parte de trás, o que aumentava o alcance do golpe.
Dados técnicos:
Comprimento total: 276 cm
Comprimento da lâmina: 14,5 cm
Diâmetro da haste: 4,7 cm
Alcance (distância da ponta ao centro de gravidade): 164 cm
Peso: 2,52 kg


Sabres:
O sabre pode ser curvo ou reto (raro) e é mais graúdo que a espada, a qual possui dois gumes e é sempre reta.
Principais tipos de sabre são:
-A “Badelaria”, guarda em S, curvo e longo;
-A “Cimiatarra”, guarda em S, folha toda da mesma largura, muito curto e maior que a Badelaria;
-A “Alfange”, guarda em S, curva com lâmina alargada na ponta;
-“Cossaco” ou “Gama”, ligeiramente curvo, sem guarda;
-“Kandjar” ou “Albanês”, lâmina alongada na ponta;
-“Yatagon”, lâmina em S, guarda em S;
-“Catana”, ligeiramente curvo, sem guarda e para duas mãos, grande;
-“Mameluco” ou “Rabo-de- Gato”, guarda simples;
-“Hussar” semelhante ao Mameluco mas menos curvo;

* Sabre 1831:

Estes sabres (havia dois modelos, um de oficial e outro de praça - este conhecido “sabre reiúno”) seguiam basicamente o estilo francês de arma de cavalaria ligeira, com uma guarda formada por barras de seção mais ou menos circular e lâmina ligeiramente curva.


* Sabre de 1881:

Possui 105 cm, dos quais 91 são de lâmina, não sendo muito adequada à estatura do brasileiro médio do período. Ressalta-se também um ponto negativo: a têmpera da lâmina é revenida, ou seja, o aço é temperado superficialmente, com uma camada externa muito dura, enquanto o núcleo da arma ficava flexível. Mas qual é o problema? A camada endurecida era muito fina e se a arma fosse constantemente polida, o revenido seria removido e a arma perderia a sua rigidez.



Sabre de Osorio

Curiosidade

ARMAS BIOLOGICAS NA GUERRA DO PARAGUAI

Quando falamos de armas biológicas, logo pensamos em tecnologia moderna e etc. Mas por incrível que pareça, esta prática pode ser meio antiga. Bom, há boatos de que o Brasil na Guerra do Paraguai tenha usado esse tipo de arma.
Em um conjunto de documentos mantidos no Museu Mitre(Argentina), existe uma carta do Duque de Caxias para o imperador D. Pedro II. Neste documento o militar sugere jogar corpos com cólera no rio Paraná com o intuito de infectar combatentes paraguaios.
Alguns historiadores acreditam nesta tese, mas outros dizem que os corpos não seriam jogados para infectarem inimigos. O Exército Brasileiro nega que Caxias tenha feito isso para infectar os soldados paraguaios e sim que ele tenha feito isso
somente para se livrar dos corpos.


Assim, os armamentos foram adequados e decisivos para as guerras da época e contribuíram para as vitórias das tropas de Osorio. Hoje, as armas vêm sendo aperfeiçoadas para o emprego nos conflitos bélicos modernos, nos quais a Cavalaria tem participação importante, mantendo assim as tradições vitoriosas da Arma Ligeira.

Fontes:


http://br.geocities.com/armas_brasil/index.html

http://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/armas-biologicas-na-guerra-paraguai.htm

http://www.arqanalagoa.ufscar.br/abed/Integra/Braz%20Batista%20Vas,%2012-08-07.pdf

domingo, 8 de junho de 2008

POSTAGEM 1


"Amante da lei, respeitador intransigente da autoridade civil, sua espada invicta jamais fora desembainhada senão na defesa do sagrado dever."


Osorio, patrono da cavalaria
Escrito por Maitê Assis
Marechal Osorio, figura de digna carreira militar, foi escolhido como Patrono da Arma de Cavalaria, por representar em vida seus ideais heróicos e as características de um cidadão exemplar. Dessa forma, inseriu-se na história do Brasil como uma grande personalidade. Nesta postagem, portanto, relembraremos sua saga.
Surge um patriota
Escrito por Maitê Assis
No do ano de 1808, a invasão de Portugal pelas forças de Napoleão motivou a vinda da família real portuguesa para o Brasil. Foi no dia 10 de maio deste mesmo ano, que veio ao mundo o terceiro filho do casal Silva Borges, batizado como Manoel Luiz. Nasceu na estância de seus avós maternos, pouco afastada da Vila Conceição do Arroio (hoje município de Osorio), onde também cresceu e se fez gaúcho de fato.
Assim, o filho de Ana Joaquina e de Manuel Luís da Silva Borges, desde cedo já demonstrava muito interesse sobre as campanhas militares do pai. No dia 1º de maio de 1823, quando lhe faltavam ainda 10 dias para completar a idade mínima legal (15 anos), inscreveu-se no Exército, como voluntário, na cavalaria da Legião de São Paulo.
Começa-se então, a nobre trajetória de um militar, cuja importância levou à sua nomeação como patrono da Cavalaria do Exército Brasileiro.


Os confrontos em prol da Ordem
Escrito por Natália Riedner
Em 1823, Osorio incorporou-se na Cavalaria da Legião de São Paulo e acompanhou o regimento de seu pai, lutando pela independência do Brasil contra os portugueses. A Guerra da Cisplatina iniciou-se em 1825, quando os uruguaios, com apoio dos argentinos, tentavam se libertar do Brasil. No ano de 1835, quando Osorio servia no 2° Corpo de Cavalaria em Bagé (RS), começou a Guerra dos Farrapos, que durou 10 anos. Em Porto Alegre, Bagé e Caçapava, Osorio participou de combates contra os rebeldes e também do combate de Herval, em 1838. Em 2 de fevereiro de 1852, é decidido o início do combate de Monte Caseros. Seu regimento ajudou os militares brasileiros contra os presidentes Rosas, que era argentino e Oribe, uruguaio. Osorio então, é indicado para comandar uma das duas divisões brasileiras que invadiram o Uruguai e iniciaram a Guerra da Tríplice Aliança em 1864. Em 16 de abril de 1866, comandou as tropas que invadiram o Paraguai. Ele também envolveu-se em lutas da Revolução Federalista, para retomar Uruguaiana e na Campanha das Cordilheiras. Na batalha do Avaí (1867), Osorio é atingido por uma bala no maxilar deixando a tropa. Ao retonar, no final de novembro de 1868, seu estado de saúde obrigou-o a deixa-las definitivamente. Morreu em 04 de outubro de 1879, aos 71 anos, no posto de Marechal do Exército.

Osorio foi muito importante em todas as batalhas que participou. Liderou com muita sabedoria seus regimentos e ajudou a construir a história do Brasil. Suas atitudes foram e ainda são muito exemplares a todos.

Reconhecimento dum legendário
Escrito por Montenegro
Marechal Manuel Luiz de Osório conseguiu conquistar, por mérito próprio, títulos muito importantes que o destacaram em meio a tantos outros combatentes. Todas essas conquistas adquiridas com esforço, serviram para despertar admiração nos que não o conheciam e, ainda, orgulho nos que o conheciam e o julgavam capaz de seus feitos. Isso fez com que seu pedido para a o uso de um brasão de armas que ele mesmo criou fosse atendido, assim surgindo a arma da cavalaria.
Abaixo estão as condecorações, homenagens e títulos recebidos por Osorio, os quais ratificam sua eterna glória e seu reconhecimento como um legendário:
*13 JUN 1842 – Recebe a condecoração de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro;
*05 JUN 1844 – Recebe a insígnia de Cavaleiro de São Bento de Aviz;
*12 OUT 1844 – Foi homenageado com a distinção de Oficial da Imperial Ordem da Rosa;
*07 MAR 1852 – Recebe a Medalha de Ouro, dada aos oficiais que atuaram na Batalha de Monte Caseros. DIGNATÁRIO DO CRUZEIRO;
*14 MAR 1852 - Recebe a Medalha da Distinção;
*19 ABR 1858 – Comendador da Ordem da Rosa;
*23 JUL 1864 – Comendador da Ordem de Aviz;
*19 MAI 1866 – É agraciado com o titulo de Barão do Herval;
*10 MAI 1868 – É elevado a Visconde;
*27 JUN 1868 – Recebe a Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz;
*26 DEZ 1868 - Grã-cruz da Ordem do Cruzeiro;
*03 JAN 1870 – É feito Marquês;
*14 ABR 1870 – Medalha do Mérito;
*20 JUN 1870 – Medalha de Campanha do Estado Oriental;
*06 AGO 1870 – Medalha Geral da Campanha do Paraguai;
*06 AGO 1871 – Recebe o Sabre de Honra .

Imortais citações de Osorio
Escrito por Trindade
Com as frases de Osorio podemos ver tanto a sua personalidade quanto os seus ideais! Através delas são mostrados o seu patriotismo e sua busca pela perfeição nos combates, onde só o interessava a vitória, mais também ele mostra que luta pela paz entre as nações!
“Quero a ordem e a liberdade, mas quando esta perigar, minha espada estará pronta para defendê-la. As dificuldades não me quebrantam o ânimo”.
“Ainda uma vez mostremos que as legiões brasileiras, no Prata, só combatem o despotismo, confraternizando com os povos”.
“Deve-se, antes de tudo, servir à Pátria, qualquer que seja seu governo”.
“A data mais feliz da minha vida seria aquela em que dessem a notícia de que os povos civilizados festejam sua confraternização queimando seus arsenais”.
“O bom soldado sabe aproveitar o tempo. A guerra não se faz com ofícios, dúvidas e consultas”.
“A farda não abafa o cidadão no peito do soldado”.
“Ser-me-á mais fácil morrer do que assinar uma parte dando ao meu governo a notícia de uma derrota”.
“A força moral do soldado aumenta quando é bem comandado”.
“Quem escreve, deve fazê-lo pela Pátria”.
“Nunca se deve descuidar de manter a capacidade de movimento de um Exército e, muito menos, enfraquecê-lo na sua Cavalaria”.
“É fácil a missão de comandar homens livres – basta mostrar-lhes o caminho do dever”.
“A glória é a mais preciosa recompensa dos bravos”.

Osorio: o centauro dos pampas
Escrito por Maitê Assis

No tempo em que vivemos, a influência da mídia, o bombardeio de informações e a inversão de valores tornam difíceis a escolha de uma conduta a ser seguida, principalmente para as novas gerações, já nascidas em meio a essa turbulência. Assim, precisam-se de exemplos que norteiem a formação de um cidadão de bem.
Infelizmente, é presenciado, diariamente, notícias de representantes da lei e da sociedade que confirmam a falta de ética e que atormentam nossas convicções. O capitalismo e a ganância ocupam o poder. A indiferença contamina as relações inetpessoais. O respeito e a as virtudes ficam gradativamente em segundo plano. Hoje, quem serviria como orientação?
Marechal Manoel Luiz Osorio, ontem como hoje, com seu perfil de virtudes pessoais, morais e militares; bravura, coragem, perseverança, esperança, dignidade e ética, transforma-se num guia para a nação brasileira em especial. Aquele, cuja luminosa e exemplar trajetória é alvo de admiração, está aí para nos inspirar.
Com este trabalho, procurando contextualizar a saga de Osorio e demonstrando sua importância, afirmamos o propósito de seguir seu patriótico exemplo. O imortal legendário, meritoriamente escolhido patrono da gloriosa Cavalaria da Força Terrestre.
*Grupo 3


OSORIO


Feita por Fijtman

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BIBLIOGRAFIA:

- Osorio escrito por J.B Magalhães
- General Osorio 200 anos escrito por Luiz Fernando Vieira
-Osorio (Nova Prova editora)
-http://bicentenariosorio.com/osorio/
-http://www.osorio.org.br/index.html