...Nesta terceira e última postagem, trazemos curiosidades referentes à toda carreira de Marechal Osorio, tendo como objetivo uma finalização através dum trabalho dinâmico e descontraído, que possa interessar a você. Esperamos que aproveite pra usufruir de novas informações durante esta viajem sobre as letras do alfabeto, que lhe trarão nada além do reconhecimento do personagem retratado durante todo o nosso blog. Aproveitamos para agradecer a todos nossos visitantes, bem como ao apoio recebido pelo nossos orientadores. Obrigado!
Ana: foi o primeiro grande amor de Osorio, era filha de um grande empresário da época. Osorio era subtenente e o pai dela tentando separar os dois conseguiu manda-lo para a fronteira fazendo com que a filha se casasse com outro homem.Ela o escreveu uma carta contando os acontecimentos só que a carta demorou um mês para chegar, quando Osorio recebeu a carta ele retornou mais ela já estava casada e três meses depois ela morreu.
Bombachas: os “zuavos” eram batalhões de baianos, eles se fardavam de peças que originaram as bombachas. Em 1866, foram dissolvidos por Osorio e esse traje acabou ficando pelo Rio Grande do Sul e, por ser prático, também permaneceu no meio civil. Na Guerra da Tríplice Aliança foram usadas pelos soldados gaúchos nas cores preta e vermelha ou branca. E para completar o traje gaúcho: chapéu preto, capotão preto com forro vermelho e lenço quadriculado.
Caxias: tido como herói, o Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, é o patrono do Exército Brasileiro. Na verdade, foi o Marechal Osorio o mais popular militar até o século XX. As qualidades dos dois eram semelhantes, ambos demonstraram momentos de coragem, só que Osorio era mais acessível entre os soldados. “Era um general com penetração na tropa pelo estilo bonachão, brincalhão.”
Dom Pedro II: Marechal Osorio foi um fiel seguidor do Imperador Dom Pedro II e sempre lutou pelo bem do império, por isso conseguiu a confiança do imperador, a ponto de receber o cargo de conselheiro do mesmo. Além de receber o cargo de conselheiro ele também recebeu outros presentes de Dom Pedro II, como por exemplo, uma Pistola Tower no mesmo dia que foi promovido a Brigadeiro e uma casa que abrigou o Museu do Exército.
Erva - Mate: Osorio sempre gostou muito de tomar chimarrão. Em 1856, encarregado de encontrar matas de erva-mate, Osorio recebe o título de Herval do Imperador D. Pedro III, em reconhecimento ao grande herval que encontra na região do Alto Uruguai (divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Folgado o alferes, não?! Aconteceu na Guerra de Humaitá...
Comercializava-se tudo nos carroções dos comerciantes que acompanhavam a tropa de Osorio, mas fiado só com o abono do seu comandante. Um alferes chamado Martinho Albano não conseguiu convencer seu comandante de subunidade a abandoná-lo. Não se fez de rogado e apresentou-se a Osorio, que sabia boa praça.
Pediu-lhe para rubricar um vale. Antes de fazê-lo, Osório perguntou-lhe se já tinha almoçado. “Não senhor; desde ontem não como.” Veio um assado com farinha, pelo ordenança de Osorio. E o Marechal: “Gosta de farinha seca?” – “Gosto de tudo, mas prefiro um pirãozinho.” Albano comeu churrasco e pirão escaldado. “Tome agora uns porongos de mate”, disse Osorio, que recebeu como resposta “Na Bahia gostamos mais de café e pão com manteiga”. Veio aquilo, ele tomou algumas xícaras e muitas fatias de pão. E então, para arrematar a comilança, o Marechal educadamente: “Fuma?” – “Sim, mas o fumo reúno é muito ordinário e não vou fumar na presença de V. Exa.”
Osorio achara inteligente e despachado o “arataca”. “Tome um charuto de sua terra e diga ao seu comandante que lhe mando rubricar seus vales e os de seus camaradas para que não tomem seu exemplo e venham até aqui.”
Guarda Nacional: foi uma instituição que durante todo seu período de existência, foi um exemplo da relação que os diversos governos brasileiros tiveram a respeito de política e de defesa terrestre. Para que o comando dessa instituição não caísse em mãos indesejadas, Osorio prestou serviços importantíssimos, investigando o Rio Uruguai e a preparação bélica do Paraguai.
em 2007, ele acabou eleito o segundo personagem mais lembrado dentre notáveis gaúchos de todas as gerações.
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Infância: Osorio cresceu na estância de seu avô. Via os adultos cuidarem do gado e da lavoura onde produziam açúcar e álcool. Ainda muito pequeno, aprendeu a montar a cavalo, estava virando um bom gaúcho. Aos catorze anos, Osorio já sabia nadar, andar de cavalo e dançar. Era sem dúvida um "guri" prodígio, pois além de ter todas essas habilidades, as excercia muito bem. Enquanto isso, o pai de Osorio já fazia previsões sobre o futuro do filho. "Ele será militar" - dizia. E quem diria que ele estava certo... Ah e como estava.
Jaguarão: em 1887, o 2° RCL sai de Bagé e vai para Jaguarão, em 1889 este recebe o nome de 2° REGIMENTO DE CAVALARIA, em 1908 passa para 12° RC, em 1919 passa para 9°RC, em 1924 passou para 3° Regimento de Cavalaria Divisionário, em 1933 o 3°RCD recebe o nome histórico de Regimento Osorio. Em 1937 recebe ordens para se deslocar para Porto Alegre, em 1946 é transformado em 18ºRC e em 1947 o mesmo entra em processo de extinção e em 1951 O 13º REGIMENTO DE CAVALARIA, sediado em Jaguarão, recebe o acervo histórico e o patrimônio do extinto 18º RC, passando a denominar-se "REGIMENTO OSORIO" .
Legião de São Paulo: a Legião de São Paulo, na qual Marechal Osorio assentou praça aos 15 anos, foi criada em 1775 com o nome de Legião de Voluntários Reais e recebeu a missão de integrar o Exército do Sul. Essa unidade do Exército participou de várias guerras como a Guerra dos Farrapos, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai, com uma estimativa total de mais de dez anos de combates em território estrangeiro, realização que poucas unidades do Exército possuem. Hoje em dia a cavalaria da antiga Legião devido a várias reorganizações do exercito é conhecida com Quinto RCMec.
Muquiranas: elas habitavam pelegos, mantas, mochilas e arreios. A insalubridade, as moscas e as muquiranas atrapalhavam a vida nos bivaques dos alagadiços na Mesopotâmia Argentina e em torno dos esteros do Paraguai. Osorio dizia que a muquirana era peça obrigatória do uniforme.
Noite de 16 de abril de 1866: foi no começo de 1866, que Osorio, junto com Tamandaré, tenta encontrar uma maneira de atravessar o Rio Paraná. Então, com a tropa brasileira, cerca de 10.000 homens, Osorio passa por um local conhecido como Passo da Pátria sendo o primeiro a pisar em solo inimigo.
Quadros:
Título da Obra: Batalha do Avaí.
Descrição: O 2º Regimento de Cavalaria, comandado pelo General Osorio, ataca tropas inimigas durante a Guerra da Tríplice Aliança. A batalha fez parte da campanha conhecida como Dezembrada.
Autor: Coronel Pedro Paulo Cantalíce Estigarríbia.
Descrição: O General Osorio no acampamento das tropas brasileiras durante a Guerra da Tríplice Aliança.
Autor: Coronel Pedro Paulo Cantalíce Estigarríbia.
Descrição: Pintura sobre tela a óleo retratando o então Marechal do Exército, cópia da original que foi pintada em 1905 por Pedro Américo.
Autor: L. Lanzetta.
Autor: Autran.
São Borja: depois de uma rápida instalação na guarnição de Jaguarão, no início do ano de 1855, Osorio era nomeado para comandar a fronteira de São Borja, onde ficou até o dia 16 de abril de 1858. Esses três anos que passou na fronteira foram muito importantes, pois ocorreram melhoramentos locais, Osorio também defendeu os interesses nacionais, entre outras coisas.
Telégrafo: contam-se casos referentes à uma linha telegráfica paraguaia ligando Passo da Pátria à Humaitá. Um deles é sobre argentinos que não sabiam o que seria uma rede telegráfica, levando um deles a comentar:
“Como son estúpidos los paraguaios; constroen alambrados muy altos...asi el gado pasa debajo...” Um alferes de Cavalaria brasileiro, também ignorando a novidade, respondeu a um furriel que lhe sugere utilizar-se daquele engenho: “Não serve para nós... só fala em guarani!”
Uniformes Coloridos: durante a Guerra do Paraguai e a partir de 1852, cada regimento da cavalaria possuía suas próprias cores. Por exemplo, o punho das túnicas (chamado de canhão) do 1° Regimento era vermelho, já o do 3° Regimento era azul. Toda a cavalaria possuía vivos brancos, golas vermelhas e calças com duas listas vermelhas, o que variava era o punho e a carcela (tira de pano vertical, com botões, no punho). De 1815 a 1865, a Cavalaria foi dispensada de usar botas.
Vileta: após combater com o maxilar quebrado e levar um tiro dum soldado paraguaio, Osorio se desloca para Vileta, de onde é levado para Assunção que logo depois é levado para o Rio Grande do Sul. Ele é recebido com homenagens do povo e do governo. No dia 5 de fevereiro de 1869 volta para a sua cidade natal, Pelotas, onde é recebido com mais homenagens.
Xadrez: com a mesma concentração, com a mesma paciência, com a mesma garra e habilidade necessária para vencer um jogo de xadrez, Marechal Osorio enfrentava seus inimigos. Foi tendo muita fé, muita concentração e, principalmente, muito estudo, que Osorio tornou-se quem tornou-se. Alguém com menos estratégia, perseverança, força de vontade e amor à pátria nunca teria realizado tanto quanto este ícone brasileiro causou. Osorio via nas guerras um jogo de xadrez, difícil, mas sempre com uma solução.
*http://www.bf2brasil.com/forum/showthread.php?t=48588
*http://www.osorio.org.br/cavalgada_rio_pardo.htm
*http://www.eceme.ensino.eb.br/portalcgaem/docs/Mito.pdf
* General Osorio 200 anos –> Uma Trajetória Exemplar de Soldado (10 de maio de 1808 – 04 de outubro de 1879)
* Osorio -> Síntese de seu perfil histórico
Autor: J.B. Magalhães
* www.google.com.br –> O Exército Brasileiro e a Guarda Nacional
*www.osorio.org.br/regimento_patrimonio.htm
*http://www.5rcmec.eb.mil.br/historico.htm
*http://www.7rcmec.eb.mil.br/osorio.html
*http://www.filosofia.org.br/html/academia.htm
*http://www.lnjornal.com.br/id86.htm
* General Osorio 200 anos escrito por Luiz Fernando Vieira-Osorio (Nova Prova editora)